“O que sou então? Sou uma pessoa que tem um coração que por vezes percebe, sou uma pessoa que pretendeu pôr em palavras um mundo ininteligível e um mundo impalpável. Sobretudo uma pessoa cujo coração bate de alegria levíssima quando consegue em uma frase dizer alguma coisa sobre a vida humana ou animal.” Clarice Lispector

quarta-feira, 9 de março de 2011

Desabafo

Eu imagino que não diferente da grande população escritora deste país e deste mundão, tenho um sabor especial em escrever quando me bate uma tristeza.
Mas não qualquer tristeza. Tem lá seus níveis de tristeza que permitem ou não a eliminação de toda porcaria que me aflige em forma de palavras.
Sumi. Isso é verdade. Falta de tristeza pra escrever? Inverdade! Lembra das histórias dos níveis? Então. Mas tem um outro agravante. A existência de pessoas. Quando estou no convívio de pessoas eu não sou capaz de me expressar de forma tão fluente.
Já que estou sozinha, - E quando eu digo sozinha é sozinha meeeesmo!- Nem pra dizer “Tem alguém pensando em mim. Não to sozinha eeee \o/” – Não!  Permito-me lhe escrever esses humildes desabafos. Quem sabe você não ache aqui o que não consegue dizer? Pois bem.
Por onde começar?
Vocês já observaram os estágios da tristeza? Eu estava observando isso hj. Pode não servir pra todo mundo, mas comigo rola o seguinte:
-O momento: isso não me afeta. (Ta na sua cara e vc não admite)
- Os minutos de desespero total. (São cruciais, quando normalmente vc faz as merdas das quais vc se arrepende.)
-Momento de calma. (Sabe quando cicatriza.... Eu chamo de um certo conformismo, mas enfim.)
As vezes isso rola durante dias...

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